quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Em Fortaleza.

Estou aqui em Fortaleza-CE desde terça-feira. Meu coração e meus pensamentos estão em Brasília. Meus peitos estão explodindo de leite e eu não consigo fazer a ordenha. Clara ficou na mamadeira de Nan (que ela toma desde o nascimento por conta de uma cirurgia que fiz nos seios - redução- e o leite sai com dificuldade). Estou com o coração apertadinho de saudade e para não ficar pensando muito, trabalho, trabalho e trabalho, da hora em que acordo a hora de dormir. Mateus ficou com minha mãe e está bem, aparentemente entendendo tudo e aguardadndo a minha volta. Clara ficou com o pai e tem sentido mais. Obrigado pelos recadinhos. Conto tudo em detalhes na minha volta pra casa. Beijos grandes.

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Desmame urgente da Clara!


Gente, to aqui me descabelando. Recebi uma ligação da empresa em que eu trabalho solicitando uma viagem minha na próxima terça-feira, retornando na sexta (4 dias ausente). É a primeira vez que vou fica tanto tempo longe dos meus filhos. O Mateus me preocupa menos, pois já dorme fora de casa, é acostumado a ficar longe de mim por um tempinho. Minha preocupação maior é a Clara, que nunca ficou mais de 8 horas longe de mim e ainda mama no peito!!! Ela mama quando eu chego do trabalho, depois antes de dormir às vezes durante a madrugada e sempre ao acordar. Sei que essas mamadas estão muito além da parte nutricional: ela são, acima de tudo, um vínculo emocional dela comigo (e de mim com ela) , psicológico e também uma forma dela dizer: mamãe, estava com saudade de você!!! Agora tenho apenas 5 dias para ir desacostumando-a à essas mamadas. Ai, como mãe sofre!!! Neste momento estou dividida entre ser mãe e ser mulher-profissional. Ainda estou aprendendo a distinguir as duas coisas, a separar. Não posso deixar de ser profissional. Sei que esta viagem me abrirá portas profissionalmente falando, sei que vou adquirir muita experiência. Nunca viajei a serviço, é minha primeira oportunidade e não posso perdê-la, preciso realizar um bom trabalho, até porque é com este emprego que eu sustento a mim e a meus filhos. Mas fico me sentindo (muito) culpada por deixar meus filhos pequenos por tantos dias (ta legal, nem são taaantos assim, mas quando se trata de um bebê de 10 meses acho muito mesmo). Não sei como desmamá-la em tão pouco tempo...

Vontade de chorar...

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Clara no Bebê Hipoglós 2011


Gente, vamos seguindo, tentando deixar as tristezas de lado. Como disse minha amiga Gaby, vou tentar focar nas minhas duas pedras preciosas.

Inscrevi a Clara no Bebê Hipoglós, e mesmo achando que é pura marmelada (tem bebê que com 3 dias de votação já tinha mais de 70 mil votos) vou fazer campanha por ela e mesmo que ela não consiga 70 mil votos, saberei que os votos que ela conseguir serão dados com muito carinho. Pra votar é só clicar aqui

Obrigada pelo carinho e pelo voto!

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Triste...

Fiquei um tempo sem postar não por falta de assunto. Tenho muita coisa pra falar dos meus “bebês”, porém, toda vez que abria o editor de texto me dava um branco danado, não conseguia digitar uma só palavra. Acredito que toda blogueira passa por fases assim. Ia fazer um post especial hoje, dia em que minha caçula faz 10 meses. Mas ontem uma coisa muito triste aconteceu, que me deixou triste, sem vontade de escrever: como todas sabem, morava na casa da minha avó (no mesmo lote) para economizar o dinheiro do aluguel e tentar colocar as prestações do carro em dia. Só que não deu certo: ela se metia na educação dos meus filhos, na minha vida e vivia aparecendo sem ser chamada (apesar de estarmos no mesmo lote, as casas eram separadas e eu precisava de um mínimo de privacidade). No dia da minha útima briga, resolvi me mudar de lá, e foi a melhor coisa que eu fiz. Só que minha avó não sabe receber um não, fez minha caveira para toda a família e umas coisas para me provocar. A última delas foi ontem. Ela tinha um cachorrinho que eu tinha dado a ela (ela que me pediu). Eu tinha um apego muito grande a ele, que confiava muito em mim (eu era a única, inclusive, a quem ele deixava que desse-lhe banho). Ontem minha avó chamou um primo meu (que é pau mandado dela) e mandou sacrificar o cachorro. Deu a desculpa de que não estava dando conta de cuidar dele (o cachorro não era nenhum são Bernardo, era um pinscher de 3kg!). Assassinaram o cachorro. Assim, do nada. Mandou meu primo levá-lo para uma chácara e sacrificá-lo. Meu Deus, quanta loucura!
Chorei muito ontem e hoje pois o cachorrinho confiava muito em mim e não houve nada que eu pudesse ter feito por ele. Nem levá-lo pra minha casa nova eu pude (a dona não permite animais). Só fiquei sabendo da crueldade depois que já tinha acontecido. Fico imaginando o desespero e o pavor do cão na hora de morrer, em um lugar que ele não conhecia, com pessoas que ele não conhecia, apavorado, indefeso. Não sei como ele foi sacrificado, acredito que tenha sido com uma paulada na cabeça. Mas eles vão pagar caro. A justiça Divina não falha. Nunca!

"A compaixão pelos animais está intimamente ligada a bondade de caráter, e pode ser seguramente afirmado que quem é cruel com os animais não pode ser um bom homem." ( Arthur Schopenhauer )



sexta-feira, 4 de novembro de 2011

"Os bons morrem jovens"


Ela fazia parte da minha equipe de trabalho. Menina jovem, esforçada dedicada, interessada, tinha um futuro lindo pela frente. Na terça-feira estava ótima, sorridente. Na quarta-feira foi ao hospital se sentindo mal. Quadro de infecção por bactéria. Na quinta o quadro se agravou, foi para a UTI e veio a óbito. Assim, em dois dias. Do nada. Ainda estão investigando a causa. Mas agora isso não é tão importante. Peço orações pela família, pelo jovem viúvo. Inacélia, vá em paz!

"É tão estranho
Os bons morrem jovens
Assim parece ser
Quando me lembro de você
Que acabou indo embora
Cedo demais"

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Mais um filho? Não, obrigada!

Gente, este post era pra ser sobre a festinha, mas essa noite tive um sonho que me alertou e resolvi contar sobre isso aqui: sonhei que estava grávida de outro menino. Estava com um barrigão enorme e pensava assim: "ele está programado pra nascer em fevereiro, mas assim como a Clara, vou acabar entrando em trabalho de parto antes. Ele deve nascer em janeiro. 18 de Janeiro de 2013!" Ainda ficava preocupada em escolher um nome pra ele. Falava pro Thiago: como fui eu quem escolheu o nome da Clara, você escolhe o nome dele. E o Thiago respondia: "Arthur". Acordei alarmada!
Gente, ter muitos filhos nunca esteve em meus planos. No caso do Mateus, eu o planejei. Já estava com 6 anos de casada e 12 anos de relacionamento com o André. Não sei se o relógio biológico deu o alarme ou se foi a inconsciente tentativa de salvar um casamento que estava indo por água abaixo, mas parei de tomar a pílula e deixei acontecer. A tentativa de salvar o casamento com um filho fracassou (como sempre, isso nunca dá certo) mas eu ganhei o melhor presente que a vida tinha me dado até então. Hoje posso dizer que, de certa forma, meu casamento com o André não ter dado certo foi bom, pois me trouxe meu segundo presentão: a Clara. Ela não foi programada, eu tinha um filho de 1 ano e 3 meses para criar, quando conheci o Thiago. Mas aconteceu e foi maravilhoso que tenha acontecido. Hoje sou a grata mãe dos seres que vieram para preencher minha vida e me trazer a felicidade e a força que eu preciso para continuar em frente. Mas quero parar por aí.
Diferentemente do Thiago, que tem um monte de irmãos, eu não acho que onde come dois comem três. Até porque não é somente a questão de alimentar. É o que comer e o quanto comer. E isso depende do número de pessoas que tem que comer. Além disso, não é só a alimentação. É o que vestir, onde estudar. E o mais importante, é q qualidade de tempo que você pode dar para seus filhos. Se eu fosse dona-de-casa e tivesse muito dinheiro, poderia pensar em ter mais filhos. Mas trabalho fora, passo 11 horas por dia longe dos meus filhos, tenho de pagar gente pra ficar com eles e preciso dividir meu tempo com os dois. Ontem à noite, por exemplo, enquanto eu brincava de cavalinho com a Clara, o Mateus pedia colo. Detalhe: eu tinha acabado de brincar de bola com ele. Imagine se fossem três? Isso sem falar no meu tempo. Eu sinto falta do tempo em que eu tinha um pouquinho pra mim. Tipo ir ao salão, ler, assistir a um filme... sei que agora eles precisam muito de mim e que um dia vou poder voltar a fazer isso, mas que sinto falta, isso sim!
Por tudo isso, tenho me cuidado pra não engravidar novamente. Como andava esquecida de tomar a pílula (a Clara foi gerada assim), decidi tomar as injeções. São doloridas, têm muito hormônio, mas no momento é melhor do que ficar grávida novamente. Pensei no DIU, mas custa caro e não tenho como pagar agora (800,00 reais mais 300,00 para o médico colocar). Meus planos iniciais eram de fazer a laqueadura no parto, mas meu parto foi de emrgência (com 20 dias de antecedência do DPP entrei em trabalho de parto, de madrugada) e meu médico, que era quem tinha a autorização do plano de saúde para a laqueadura estava viajando e não consegui contato com ele. Neste momento, não tenho como fazer a laqueadura porque seria necessário um afastamento do trabalho por uns 15 dias e eu acabei de voltar da licença-maternidade. Pedir outra licença seria como pedir pra ser demitida. A última alternativa seria convercer o Thiago a fazer a vasectomia. Mas ele tem medo de não ficarmos juntos e, no caso da gente não ficar junto um dia, ele quer ter outro filho. Então, o que me resta fazer agora é conformar-me com as doloridas injeções mensais e com seus efeitos colaterais. Ser mulher é isso.
Fiquem com as imagens de um gostoso chamego após a troca de fralda.
Beijos em todas!
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...