terça-feira, 27 de setembro de 2011

O primeiro dentinho!


Só para registrar: hoje, 8 meses e 1 semana depois, apontou o primeiro dentinho da Clara! Ainda não cosegui fotografar, mas quando conseguir, coloco as fotos. O primeiro dentinho do Mateus apontou quando ele não tinha nem 5 meses ainda (vejam aqui) e aos oito meses e meio, idade da Clara hoje, ele já tinha 8 dentes (vejam aqui)!!! Era muito sofrimento para meu pequeno. E foi outra coisa que a segunda maternidade me ensinou, como no caso da paciência para o engatinhar, foi a paciência para esperar o nascimento dos dentinhos. Confesso que torcia para demorar mais um pouco, pois sei da dificuldade que é para um bebê o nascimento dos dentinhos. Como não podia deixar de ser, veio acompanhada de diarréia. Fora isso, está tudo bem: sem febre nem irritação (por enquanto).
Outra coisa que quero deixar registrado aqui é o tanto que o Mateus anda apegado e carinhoso comigo. Mas isso é assunto para outro post!
Beijão em todas!

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Ensaiando o engatinhar!!!


Tenho colocado a Clara bastante tempo no chão. Aprendi na prática, com o Mateus, que não adianta ter pressa, que essa fase inicia-se lá pelos 9 meses mesmo e que não adianta querer que uma criança engatinhe se ela fica muito no colo ou no carrinho. Quando eu era mãe de primeira viagem, eu não achava que o Mateus ia engatinhar porque ele gostava muito de ficar em pé. Na ânsia, comprei logo um andador pra ele. Ele amava. Um dia, lá pelo nono mês, brincando no chão, ele tomou coragem e saiu engatinhando. Mas daí o andador já tinha feito seu estrago: o deixou inseguro para andar, e ele só tomou coragem de largar a mão da mamãe e sair andando com 1 ano e 2 meses!
Prometi que no segundo filho eu ia ser muito paciente, ia deixar a criança brincar no chão sempre que possível, que não ia ficar colocando ela em pé sempre (ela se empolga e acaba não querendo engatinhar (experiência minha), que ia deixar a natureza agir e que não ia comprar o andador. E assim está sendo. Clarinha está com 8 meses e 1 semana e ontem começou se colocar na posição de engatinhar. Claro que não foi assim tão fácil: quando via um brinquedo longe, em vez de colocá-lo perto dela eu a encorajo a ir buscar. No começo, ela se jogava e acabava tombando... depois, aprendeu a se arrastar, e agora tá começando a levantar os joelhinhos. E olha a felicidade dela:


Vejo que a próxima fase, o de engatinhar, não está longe, e fico feliz em ver que consegui ser paciente e não comprar o andador, depois quem iria sofrer era eu tendo que segurar em sua mãozinha toda vez que ela tivesse com medo de andar, como foi com o Mateus (ai minhas costas)...

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Meninas, me ajudem...



... a descobrir o que faço pra Clara comer? O que vocês dão ou deram para seus bebês de 8 meses?
Clara sempre comeu que é uma beleza. Mas há umas duas semanas atrás, parou de querer almoçar e jantar. Pensei que ela pudesse estar enjoada das refeições em forma se sopa e passei a dar arroz com feijão e a carne/frango refogado com verduras, tudo amassadinho, mas separado, pra não virar "sopa". Ela comeu bem uns 3 ou 4 dias e agora parou de querer comer de novo. As rotina alimentar dela é a seguinte: NAN 2 ao acordar, fruta no meio da manhã, almoço, vitamina ou iogurte (natural) no lanche da tarde, jantar às 18 ou 19h (depende da hora em que ela lanchou) e mamadeira ou peito antes de dormir. Ah! E peito das 4h da madrugada em diante (isso tem acabado comigo, mas tenho pena de desmamar). Também já introduzi na alimentação dela bolo, biscoito de maizena, pãozinho de queijo. Como estou fazendo consultas na rede pública de saúde e a orientação nutricional de lá é uma bosta insuficiente, não serve pra nada e não tira nenhuma dúvida (inclusive fui orientada que poderia dar o ovo inteiro, quando devemos dar apenas a gema para evitar alergias), fico mais perdida ainda sem a orientação de um pediatra.
Alguém tem alguma sugestão?

PS: obrigada pelos recadinhos do post anterior, li cada um e guardei cada palavra. Muito obrigada mesmo por gastarem um pouquinho de seu tempo para me ajudar a me sentir melhor.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

DESABAFO MATERNO


Meninas, desde ontem que queria vir escrever esta postagem mas toda vez que começava a escrever, começava a chorar e deixava pra lá. Vou explicar o que aconteceu: este final de semana, o Mateus foi dormir na casa do André. Domingo à tarde, minha mãe me ligou perguntado que horas ele iria voltar. Respondi que depois do jogo de futebol que o pai dele iria assistir. Daí minha mãe surtou, começou a falar pra eu não deixar, que o André iria assistir o jogo e não iria dar atenção ao menino (isso é verdade, mas na sentença de separação tem escrito que o André tem até as 20h do domingo para entregar o Mateus, não foi eu quem decidiu, foi o juiz) e que eu só estava deixando ele lá porque estou estressada e não quero ter trabalho com ele, que fico com ele por OBRIGAÇÃO. Nossa, meu mundo caiu e meu final de semana acabou ali.
Quem acompanha minha história sabe de tudo o que eu passei por ele. Quando ele nasceu, deixei de trabalhar pra cuidar única e exclusivamente dele. Enfrentei a depressão pós-parto por ele. Passei por um casamento onde eu não era amada por ele, pra que ele ficasse mais perto do pai. Voltei a trabalhar por ele, para dar o melhor pra ele. No começo da minha segunda gestação, não quis aceitar a gravidez por ele, porque não queria me dividir, queria que ele tivesse uma mãe só pra ele (dói escrever isso, mas foi o que aconteceu. Hoje me sinto muito culpada de ter sentido isso pela minha amada Clara). Já deixei de sair, de passear, de dormir, de comer pra que nada faltasse a ele. Pelos meus filhos eu mato um leão por dia. Nunca fiz e nunca teria coragem de fazer mal aos meus filhos. Enfrento tudo e qualquer um por eles. Nunca me senti OBRIGADA a ficar com eles. Fico por prazer, por amor, porque eles são as únicas pessoas capazes de fazer brotar a felicidade no meu coração. São meu acalento, minha força, meu sol. Sem o MEU Mateus e minha Clara eu não seria nada nem ninguém. Não os troco por nada nesse mundo, nem por farra, nem por balada, por nada. Mas escutar isso realmente me doeu (e ainda dói). Não que eu acredite que seja verdade, mas por que não consegui entender o porque passei essa impressão pra minha mãe...

Este era um post que seria só de fotos, da nossa felicidade na casa nova. Mas virou (mais) um desabafo. Bom saber que vocês me "escutam" e me entendem. Beijos grandes.

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

8 meses de Clara!

Hoje minha piquitita completa 8 meses!!! E para comemorar, essa semana aprendeu a bater palminhas! A moça que cuida dela me ligou à tarde, toda feliz, dizendo que a Clara tinha acabado de aprender a bater palmas e que não parava de fazer isso. Quase morri de inveja de não poder estar lá, de não ter sido a primeira a ver isso. Tenho que me acostumar, faz parte da rotina das mães que trabalham fora não ser as primeiras a verem seus bebês a dar os primeiros passos, o primeiro dentinho, enfim, os primeiros “tudo”.
Como marco de desenvolvimento do oitavo mês, dois novos comportamentos: parece que ela descobriu que ela e a mamãe aqui não são a mesma pessoa, que eu sou uma pessoa e ela é outra e agora, não pode ficar um minuto sozinha, não posso sequer virar as costas pra ela que ela abre o berreiro. Esse comportamento pode ser explicado assim:
Marcos do desenvolvimento: Separação e independência
Escrito para o BabyCenter Brasil

Separação e independência
Quando será que seu filho vai entender onde você termina e ele começa? Ao nascer, a criança acha que é parte de você e não se enxerga como um ser único (eles nem se dão conta que as mãozinhas e pézinhos que vêem são os seus).

Com o desenvolvimento mental, físico e emocional, o bebê vai começar a perceber que tem seu próprio corpo, pensamentos e sentimentos e aí vai cada vez mais querer fazer as coisas do seu jeito.
Quando acontece
A individualidade leva anos para se formar. Depois de acreditar que é a mesma coisa que a mãe, por volta dos 6 meses a criança não só passa a ver a diferença como também entende que pode ser deixada sozinha. É nessa fase que se inicia um medo de abandono conhecido como ansiedade de separação, algo que pode durar até os 2 anos.

Com o passar do tempo e ao se tornar mais sociável e confiante de que você volta mesmo depois de deixá-lo na creche ou sob os cuidados de outra pessoa, o bebê vai conseguir superar seus temores e começar a formar sua própria identidade. Depois do primeiro aniversário, você vai ver que a conquista da independência pode até virar um problema e a raiz de muitos desaforos.
Como acontece
De 7 meses a 1 ano

Por volta dos 7 meses, seu filho vai compreender que é independente de você.
Esse é um importante salto cognitivo, mas, infelizmente, vai deixar o bebê ansioso. O elo com você já ficou tão forte que uma mera saída de vista por um segundo fará o bebê se debulhar em lágrimas. A criança ainda não entende que você vai e volta. E não pense que sair de fininho ao deixar seu filho na escola ou com uma babá vai ajudar. Na verdade, isso pode assustar o bebê ainda mais. Por mais duro que seja, na hora de ir embora, se despeça cara a cara.

Uma famosa pesquisa britânica mostrou como os bebês não fazem idéia da própria existência. Bebês com menos de 1 ano foram colocados diante de espelhos para ver se entendiam que o reflexo na frente era o deles. Isso não ocorreu. As crianças tocaram a imagem como se estivessem vendo outro bebê. Em seguida, os cientistas puseram ruge vermelho no nariz de cada uma e voltaram a apresentar os espelhos. Em vez de tocar o próprio nariz, os bebês voltaram a tentar "pegar" o visto no reflexo.

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Outra coisa que vem acontecendo, é o apetite dela. Antes ela comia de tudo, agora não quer mais almoçar nem jantar. O que me parece, é que ela andou enjoando da comida em forma de sopinha. Vou tentar começar a dar mais em forma de comida da casa mesmo (arros com feijão, carninha separada e verduras, tudo amassadinho com o garfo, porém, não tão fino como eu deixava). Hoje andei dando uma olhada nos sites de receitas para bebês e tive algumas idéias. Vamos ver se funciona.
Gente, outra novidade. Me mudei da casa da minha avó.  Resolvemos que era hora de voltar a ter nosso cantinho separado. Faz 1 semana que estamos na casa nova, ainda em fase de adaptação. Prometo que próximo post será só de fotos. Hoje estou meio down, vontade de estar em casa com meus filhos, ou passeando com meus filhos. Por hora, isso vai ficar para depois. Como a mudança foi meio de supetão, estávamos meio desprevenidos quanto à questão dinheiro, e meu aniversário de 30 anos foi comemorado em casa mesmo, assistindo televisão (Desenhos infantis, para ser mais exatas).  Passeios, só Deus sabe quando! Importante é estarmos bem. Obrigada por todos os recadinhos carinhosos de aniversário, e de estarem aqui comigo, no blog novo!
Beijos à todas e bom findi!

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Começando de novo!

Meu aniversário de 30 anos!

Bela data para iniciar, junto com uma nova fase da minha vida, um novo blog!

Para quem não sabe, vou contar um pouco sobre mim, sobre meus filhos e sobre minha história com os blogs.

Comecei a me interessar sobre blogs em 2004, aos 23 anos. Sempre me interessei pela maternidade e sempre imaginei como seria quando eu tivesse os meus filhos. Passava hoooras lendo blogs de mulheres tentando engravidar, mulheres, grávidas, mamães e mulheres que, assim como eu, queriam ser mães um dia. Até que um dia, deixei um comentário em um blog de uma moça que eu acompanhava e perguntei se ela me ajudava a criar um blog. Queria dividir com alguém, mulheres que assim como eu gostaria de ser mãe um dia, meu dia-a-dia, meus anseios, meus sonhos... e assim surgiu meu primeiro blog, o "By Élen". De lá pra cá, tive vários blogs, mas, os mais importantes, pra mim, foram aqueles que contaram minha gravidez e a maternidade. Nesse contexto, tive os blogs aqui do blogspot:

Enquanto Meu Anjo não Vem
Esperando Meu Anjo

No primeiro, contava sobre minha vida antes da maternidade, meu dia-a-dia, meus anseios, minhas alegrias e frustrações. No segundo, a maternidade em si, minhas duas gestações e meus filhos. Deixa eu contar um pouco sobre mim, pra quem não me conhece:

Fui casada com o André durante 7 anos. Ao todo, ficamos 14 anos juntos. Muitos fatos fizeram com que o casamento não desse certo (conto um pouco sobre isso aqui). Antes do Mateus, nosso filho que foi planejado, completasse 1 ano, nos separamos. Decidida a dar continuidade à minha vida, decidi conhecer pessoas novas. Era nova, tinha um filho e estava decidida a tentar ter outra família, um dia. Só não contava que esse dia chegaria tão rápido. E foi assim que conheci meu atual "marido" (coloquei entre aspas porque ainda não somos legalmente casados) o Thiago, num site de relacionamentos, 4 meses após minha separação. Estávamos ambos carentes e as coisas aconteceram muito rápido entre nós. Logo estava grávida (e assustada com tudo o que estava acontecendo). Meu filho mais velho, o Mateus, tinha 1 ano e 3 meses. Thiago e eu nos desentendemos, ficamos um período sem nos falar mas depois, não só a gravidez, mas o sentimento que ainda existia, nos uniu novamente. E estamos juntos de fato desde o nascimento da nossa princesa. Estamos aprendendo a ser uma família. Somos diferentes em quase tudo, na forma de pensar, nos costumes (ele é do sul), na maneira de agir. Mas somos iguais na vontade de termos uma família, na vontade de ficarmos juntos, de nos amarmos, de amarmos os nossos filhos. Thiago me valorizou como mulher, como mãe, me fez (e faz) sentir especial num momento em que eu estava me sentindo vazia, sozinha. É um pai super presente para a Clara e um super amigo para o Mateus (está aprendendo a ser um pai para o Mateus também). Um super companheiro pra mim, meu namorado, meu amor. Ainda temos umas discussões de vez em quando, que casal não tem? Mas quero muito que fiquemos juntos pra sempre, e tenho certeza de que seremos cada vez mais felizes!

Quero então, queridas amigas, compartilhar meu dia-a-dia, a rotina dos meus filhos, as dúvidas da maternidade, as descobertas e o desenvolvimento dos meus "bebês"...

Este blog não é meu. Este blog é de vocês, e para vocês. É pra vocês que eu escrevo. É com vocês que eu compartilho minha vida, minhas histórias, meus anseios, minha felicidade. Vamos juntas!
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