segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Imagens do nosso Natal e desejos para o Ano-novo.

Pela primeira vez o Mateus passou a Noite de Natal com o pai. Eu estava super desanimada e às 22h fui fazer a Clara dormir e dormi junto. Nem ouvi os fogos de meia noite. Mas no domingo de natal fomos pra casa do meu pai, almoçamos todos lá e fiz essas imagens:

Clara com o papai, antes de sair de casa, mostrando o vestidinho e a sandalinha presentes da vovó (tenho a impressão de que ela está deixando de ter o semblante de bebê e começando a ter semblante de criança... sniff):


Abrindo os presentes do vovô e se divertindo (nas fotos com minha irmã caçula, Luana e minha Madrasta:


Esse ano não me animei muito para o Natal: não enfeitei a casa, não montei árvore, não fiz ceia. Fiquei um pouco cansada desse apelo comercial que tem no Natal (tanto que não comprei presentes, eles já ganham presentes o ano inteiro, sem depender de data. O Thiago foi que deu umas roupas de presente para eles). Também estou numa super correria no trabalho (tenho alguns produtos de gestão documental para entregar para um cliente da Bahia até dia 05/01) por isso ando até ausente dos blogs. Mas como todo ano sempre faço um balanço geral do ano que passou, assim o farei. Porém, só depois que passar essa correria. Enquanto isso, só posso dizer uma coisa desse ano que passou: 2011 foi um ano muito especial pois me troxe minha filha, a Clara. Espero que 2012 possa ser assim especial para muita gente:


Beijão pra todo mundo!

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Muitos acontecimentos!

Correria total por aqui, gente!

Vou tentar contar por ordem dos acontecimentos. Relaxem que o post é grande!

Fui à Fortaleza para fazer o levantamento documental de um cliente nosso lá (pra quem não sabe, sou arquivista e trabalho em uma empresa que faz digitalização de documentos, dentre outras coisas). Fiquei apavorada com a idéia de passar 4 dias sem amamentar a Clara. Deixei ela mamar bastante até o último minuto. Na terça-feira 29/11, dia da minha viagem, ela acordou com febre. Meu vôo estava marcado para as 11h30 e 7h Thiago e eu estávamos com ela no hospital. Viraram ela de cabeço pra baixo e não encontraram nada (mas não pediram nenhum exame). O médico falou que poderia ser dente (estão nascendo os dois superiores) ou estomatite.

Viajei com o coração na mão, mas Thiago ficou com ela em casa todos os dias e se as coisas piorassem eu voltaria correndo (ou voando).
Não tive tempo nenhum de conhecer a cidade. Era do hotel para a empresa bem cedo e voltava à noite para o hotel. Não estava lá a passeio, queria fazer meu trabalho bem rápido para se precisasse voltar antes do tempo. As únicas fotos que tirei foram do terraço do hotel, onde ficava o restaurante onde eu tomava café da manhã todos os dias bem cedinho.



Era difícil me concentrar. Meu coração estava em Brasília, meus pensamentos também. Ligava pra casa toda hora pra saber notícias (foi um prejuízo de 200 reais em ligações). Na quarta ela ainda estava com febre, que passava após o antitérmico, depois voltava de novo. Na quinta ela piorou. A febre estava bem alta e ela teve uma crise (uma quase convulsão). Thiago correu com ela pro hospital. Depois de vários exames descobriram uma infecção urinária violenta nela. Tadinha, se tivessem pedido exame de urina desde a primeira consulta ela não teria ficado dois dias com febre... Falei com meus chefes e tentei antecipar minha volta, mas só conseguiram antecipar meu vôo umas 5 horas (viria na sexta à noite e anteciparam para sexta à tarde).


Foi horrível estar longe e não poder fazer nada. Mas a essa altura ela já estava medicada. O problema era outro: desde que eu viajei ela não dormia direito querendo mamar no peito (o Thiago disse que ela acordava toda hora chorando, me procurando). O Mateus só sentiu no último dia, que ele ficou meio tristinho. Nos outros dias ele ficou de boa, com minha mãe. Enfim, cheguei na sexta e quase chorei de emoção na sala de desembarque ao vê-los no vidro, tentando me ver. Clara mamou muito nesse dia (embora meu leite tenha diminuído bastante, quase secado nesses dias em que ela não mamou).

Na semana seguinte à minha chegada, tinha quase dez páginas de levantamento manuscrito para digitar. Tentei digitar tudo na segunda-feira. Foi muito esforço. Resultado: na terça estava com uma tendinite muito dolorida e tive que engessar a mão e tirar o resto da semana de atestado. Mais trabalho acumulado. Agora estou aqui, tentando colocar tudo em dia e tentando fazer um levantamento de uma empresa da Bahia à distância, pra não ter que viajar outra vez por enquanto, até porque quem está doente agora é o Mateus. Ele amanheceu com febre na segunda, foi diagnosticado com infecção de garganta, tomou duas injeções no mesmo bumbum (benzetacil e ampicilina) e agora não está nem agüentando caminhar. Além disso está super carente de mãe (chora todos os dias de manhã, quando vou deixá-lo na minha mãe antes de ir trabalhar).

Agora a reflexão: me perguntaram se valeu a pena ter tido filhos agora, que estou crescendo profissionalmente, viajando bastante pela empresa, tendo que deixar meus filhos em casa... respondi que sem eles eu não seria nem perto da profissional que sou hoje, que não teria ânimo para trabalhar, que tento ser a melhor no que faço por causa deles, meus filhos é que são minha inspiração. E lembrei de um post magnífico que minha prima Bárbara colocou no blog dela. Com vocês, Bárbara, mãe da Júlia:

"Ser ou não ser mãe?

Tenho visto nos últimos dias diversos posts e artigos em alguns sites diferentes falando sobre a livre escolha da mulher de ser ou não mãe, sobre a imposição da sociedade ou da família de que toda mulher deve ser mãe.

Antes de entrar no assunto, queria deixar bem claro que não sou a favor de qualquer tipo de imposição por parte da sociedade ou de quem quer que seja na escolha da mulher de ser ou não mãe. Esta é uma escolha para a vida toda e que envolve centenas de aspectos e concordo que deve ser uma escolha pensada e planejada.

Mas eu não poderia deixar de colocar minha história. Quem sabe ela pode ser útil para alguma mulher que esteja pensando nesta decisão.

Minha gravidez não foi planejada. Engravidei quando tinha 22 anos. E para falar a verdade ter um filho não estava nos meus planos pelo menos nos próximos 10 anos. Meus planos eram outros. Queria terminar a faculdade, passar em um concurso público. Desejava viajar, conhecer outros países. Queria ir para o Egito, Grécia, Itália. Queria também falar fluentemente o inglês. Comprar casa e carro também eram meus planos antes de ter filhos. Naquela época, eu gostava de dançar, de praia e cinema. Não perdia um só lançamento. Queria escrever um livro e conseguir publicá-lo. Amava ler, e o tempo dedicado à leitura era sagrado pra mim. Gostava de estar só muitas vezes, de meditar e refletir sobre a vida.

De repente eu me vi com com um exame positivo de gravidez na mão. A primeira coisa que veio na minha mente foi: E agora? E meus sonhos? E planos? Aquela não era hora de ser mãe. Mas passando aquele primeiro susto da descoberta, a alegria foi invadindo. E mesmo com um certo pesar, por acreditar, naquele momento, que eu tinha colocado tudo a perder, eu comecei a sentir uma imensa felicidade.

Quando a segurei nos braços pela primeira vez, eu senti algo que jamais imaginei que poderia existir. Um clímax de felicidade. A partir dali entendi o que é ser mãe e entendi principalmente que sim, aquele era o momento certo de ser mãe.

De lá pra cá, tudo na minha vida mudou praticamente. Lembra daqueles sonhos e projetos? Pois é, não realizei a maioria ainda. Sim ainda! Minha filha não foi o impedimento que pensei, ela é o gás, o combustível para eu correr atrás deles. E hoje, sonho tudo com ela. Claro que agora não tenho mais meu tempo sagrado de leitura, não vou ao cinema sempre e raramente saio para dançar. Dependo de muita gente para realizar minhas atividades diárias. Mas isso não é nada diante da imensa alegria que sinto por ela existir! E quando quero me divertir, tenho uma excelente companhia.

A maternidade não é um mar de rosas o tempo todo. Não é como na TV, filmes ou comerciais de margarina. É muito, é muito além de criar um filho. Problemas, dificuldades, desafios, sufoco. Seria muito mais fácil pra mim hoje trabalhar e estudar sem ter que chegar em casa e dar banho, janta, brincar, colocar para dormir, arrumar mochila. Seria muito mais fácil, guardar todo o meu dinheiro e investir em mim, na minha carreira. Mas é o amor que sinto? E as mudanças e valores que conquistei como pessoa?

Minha filha me ensinou mais coisas em 3 anos de vida do que aprendi em 22 de existência. Ela me ensinou a entender melhor minha mãe, a amar incondicionalmente, a ser mais paciente, mais tolerante, a me doar sem desejar nada em troca. Me ensinou a não desanimar, a não ficar triste por pequenas coisas. Me ensinou que meus problemas são pequenos e principalmente que tudo isso é maravilhoso.

Hoje quero ter outro filho. Quero passar por tudo de novo, enjoos, engordar, dor, parto, quero abrir mão de novo de muitas coisas, quero ficar dias sem dormir, trocar minha vida social por tardes vendo Galinha Pintadinha por dezena de vezes seguidas. Sim quero tudo de novo, a alegria de sentir um filho mexer em minha barriga, a maravilhosa sensação de amamentar, quero beijos banguelas, quero mãos macias que acariciando e vozes finas me chamando.

Eu sou mãe! E foi a melhor coisa que me aconteceu!"

Chorei a primeira vez que li este post e meus olhos enchem d'água todas as vezes em que o leio. É exatamente como me sinto, como penso.

Obrigada a todas vocês que tiveram paciência de ler esse super post de hoje!

Um beijo bem grande em cada uma!

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Feliz Aniversário, meu amor!


Que Deus lhe dê muita sabedoria e cubra de bênçãos sua vida. Te amo!

Amigas, semana passada estive em casa com o braço direito engessado por conta de uma tendinite. Agora que voltei ao batente, estou com trabalho acumulado até a tampa. Logo logo estarei de volta. Tenho muitas coisas pra contar pra vocês. Beijos com saudades!

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Em Fortaleza.

Estou aqui em Fortaleza-CE desde terça-feira. Meu coração e meus pensamentos estão em Brasília. Meus peitos estão explodindo de leite e eu não consigo fazer a ordenha. Clara ficou na mamadeira de Nan (que ela toma desde o nascimento por conta de uma cirurgia que fiz nos seios - redução- e o leite sai com dificuldade). Estou com o coração apertadinho de saudade e para não ficar pensando muito, trabalho, trabalho e trabalho, da hora em que acordo a hora de dormir. Mateus ficou com minha mãe e está bem, aparentemente entendendo tudo e aguardadndo a minha volta. Clara ficou com o pai e tem sentido mais. Obrigado pelos recadinhos. Conto tudo em detalhes na minha volta pra casa. Beijos grandes.

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Desmame urgente da Clara!


Gente, to aqui me descabelando. Recebi uma ligação da empresa em que eu trabalho solicitando uma viagem minha na próxima terça-feira, retornando na sexta (4 dias ausente). É a primeira vez que vou fica tanto tempo longe dos meus filhos. O Mateus me preocupa menos, pois já dorme fora de casa, é acostumado a ficar longe de mim por um tempinho. Minha preocupação maior é a Clara, que nunca ficou mais de 8 horas longe de mim e ainda mama no peito!!! Ela mama quando eu chego do trabalho, depois antes de dormir às vezes durante a madrugada e sempre ao acordar. Sei que essas mamadas estão muito além da parte nutricional: ela são, acima de tudo, um vínculo emocional dela comigo (e de mim com ela) , psicológico e também uma forma dela dizer: mamãe, estava com saudade de você!!! Agora tenho apenas 5 dias para ir desacostumando-a à essas mamadas. Ai, como mãe sofre!!! Neste momento estou dividida entre ser mãe e ser mulher-profissional. Ainda estou aprendendo a distinguir as duas coisas, a separar. Não posso deixar de ser profissional. Sei que esta viagem me abrirá portas profissionalmente falando, sei que vou adquirir muita experiência. Nunca viajei a serviço, é minha primeira oportunidade e não posso perdê-la, preciso realizar um bom trabalho, até porque é com este emprego que eu sustento a mim e a meus filhos. Mas fico me sentindo (muito) culpada por deixar meus filhos pequenos por tantos dias (ta legal, nem são taaantos assim, mas quando se trata de um bebê de 10 meses acho muito mesmo). Não sei como desmamá-la em tão pouco tempo...

Vontade de chorar...

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Clara no Bebê Hipoglós 2011


Gente, vamos seguindo, tentando deixar as tristezas de lado. Como disse minha amiga Gaby, vou tentar focar nas minhas duas pedras preciosas.

Inscrevi a Clara no Bebê Hipoglós, e mesmo achando que é pura marmelada (tem bebê que com 3 dias de votação já tinha mais de 70 mil votos) vou fazer campanha por ela e mesmo que ela não consiga 70 mil votos, saberei que os votos que ela conseguir serão dados com muito carinho. Pra votar é só clicar aqui

Obrigada pelo carinho e pelo voto!

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Triste...

Fiquei um tempo sem postar não por falta de assunto. Tenho muita coisa pra falar dos meus “bebês”, porém, toda vez que abria o editor de texto me dava um branco danado, não conseguia digitar uma só palavra. Acredito que toda blogueira passa por fases assim. Ia fazer um post especial hoje, dia em que minha caçula faz 10 meses. Mas ontem uma coisa muito triste aconteceu, que me deixou triste, sem vontade de escrever: como todas sabem, morava na casa da minha avó (no mesmo lote) para economizar o dinheiro do aluguel e tentar colocar as prestações do carro em dia. Só que não deu certo: ela se metia na educação dos meus filhos, na minha vida e vivia aparecendo sem ser chamada (apesar de estarmos no mesmo lote, as casas eram separadas e eu precisava de um mínimo de privacidade). No dia da minha útima briga, resolvi me mudar de lá, e foi a melhor coisa que eu fiz. Só que minha avó não sabe receber um não, fez minha caveira para toda a família e umas coisas para me provocar. A última delas foi ontem. Ela tinha um cachorrinho que eu tinha dado a ela (ela que me pediu). Eu tinha um apego muito grande a ele, que confiava muito em mim (eu era a única, inclusive, a quem ele deixava que desse-lhe banho). Ontem minha avó chamou um primo meu (que é pau mandado dela) e mandou sacrificar o cachorro. Deu a desculpa de que não estava dando conta de cuidar dele (o cachorro não era nenhum são Bernardo, era um pinscher de 3kg!). Assassinaram o cachorro. Assim, do nada. Mandou meu primo levá-lo para uma chácara e sacrificá-lo. Meu Deus, quanta loucura!
Chorei muito ontem e hoje pois o cachorrinho confiava muito em mim e não houve nada que eu pudesse ter feito por ele. Nem levá-lo pra minha casa nova eu pude (a dona não permite animais). Só fiquei sabendo da crueldade depois que já tinha acontecido. Fico imaginando o desespero e o pavor do cão na hora de morrer, em um lugar que ele não conhecia, com pessoas que ele não conhecia, apavorado, indefeso. Não sei como ele foi sacrificado, acredito que tenha sido com uma paulada na cabeça. Mas eles vão pagar caro. A justiça Divina não falha. Nunca!

"A compaixão pelos animais está intimamente ligada a bondade de caráter, e pode ser seguramente afirmado que quem é cruel com os animais não pode ser um bom homem." ( Arthur Schopenhauer )



sexta-feira, 4 de novembro de 2011

"Os bons morrem jovens"


Ela fazia parte da minha equipe de trabalho. Menina jovem, esforçada dedicada, interessada, tinha um futuro lindo pela frente. Na terça-feira estava ótima, sorridente. Na quarta-feira foi ao hospital se sentindo mal. Quadro de infecção por bactéria. Na quinta o quadro se agravou, foi para a UTI e veio a óbito. Assim, em dois dias. Do nada. Ainda estão investigando a causa. Mas agora isso não é tão importante. Peço orações pela família, pelo jovem viúvo. Inacélia, vá em paz!

"É tão estranho
Os bons morrem jovens
Assim parece ser
Quando me lembro de você
Que acabou indo embora
Cedo demais"

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Mais um filho? Não, obrigada!

Gente, este post era pra ser sobre a festinha, mas essa noite tive um sonho que me alertou e resolvi contar sobre isso aqui: sonhei que estava grávida de outro menino. Estava com um barrigão enorme e pensava assim: "ele está programado pra nascer em fevereiro, mas assim como a Clara, vou acabar entrando em trabalho de parto antes. Ele deve nascer em janeiro. 18 de Janeiro de 2013!" Ainda ficava preocupada em escolher um nome pra ele. Falava pro Thiago: como fui eu quem escolheu o nome da Clara, você escolhe o nome dele. E o Thiago respondia: "Arthur". Acordei alarmada!
Gente, ter muitos filhos nunca esteve em meus planos. No caso do Mateus, eu o planejei. Já estava com 6 anos de casada e 12 anos de relacionamento com o André. Não sei se o relógio biológico deu o alarme ou se foi a inconsciente tentativa de salvar um casamento que estava indo por água abaixo, mas parei de tomar a pílula e deixei acontecer. A tentativa de salvar o casamento com um filho fracassou (como sempre, isso nunca dá certo) mas eu ganhei o melhor presente que a vida tinha me dado até então. Hoje posso dizer que, de certa forma, meu casamento com o André não ter dado certo foi bom, pois me trouxe meu segundo presentão: a Clara. Ela não foi programada, eu tinha um filho de 1 ano e 3 meses para criar, quando conheci o Thiago. Mas aconteceu e foi maravilhoso que tenha acontecido. Hoje sou a grata mãe dos seres que vieram para preencher minha vida e me trazer a felicidade e a força que eu preciso para continuar em frente. Mas quero parar por aí.
Diferentemente do Thiago, que tem um monte de irmãos, eu não acho que onde come dois comem três. Até porque não é somente a questão de alimentar. É o que comer e o quanto comer. E isso depende do número de pessoas que tem que comer. Além disso, não é só a alimentação. É o que vestir, onde estudar. E o mais importante, é q qualidade de tempo que você pode dar para seus filhos. Se eu fosse dona-de-casa e tivesse muito dinheiro, poderia pensar em ter mais filhos. Mas trabalho fora, passo 11 horas por dia longe dos meus filhos, tenho de pagar gente pra ficar com eles e preciso dividir meu tempo com os dois. Ontem à noite, por exemplo, enquanto eu brincava de cavalinho com a Clara, o Mateus pedia colo. Detalhe: eu tinha acabado de brincar de bola com ele. Imagine se fossem três? Isso sem falar no meu tempo. Eu sinto falta do tempo em que eu tinha um pouquinho pra mim. Tipo ir ao salão, ler, assistir a um filme... sei que agora eles precisam muito de mim e que um dia vou poder voltar a fazer isso, mas que sinto falta, isso sim!
Por tudo isso, tenho me cuidado pra não engravidar novamente. Como andava esquecida de tomar a pílula (a Clara foi gerada assim), decidi tomar as injeções. São doloridas, têm muito hormônio, mas no momento é melhor do que ficar grávida novamente. Pensei no DIU, mas custa caro e não tenho como pagar agora (800,00 reais mais 300,00 para o médico colocar). Meus planos iniciais eram de fazer a laqueadura no parto, mas meu parto foi de emrgência (com 20 dias de antecedência do DPP entrei em trabalho de parto, de madrugada) e meu médico, que era quem tinha a autorização do plano de saúde para a laqueadura estava viajando e não consegui contato com ele. Neste momento, não tenho como fazer a laqueadura porque seria necessário um afastamento do trabalho por uns 15 dias e eu acabei de voltar da licença-maternidade. Pedir outra licença seria como pedir pra ser demitida. A última alternativa seria convercer o Thiago a fazer a vasectomia. Mas ele tem medo de não ficarmos juntos e, no caso da gente não ficar junto um dia, ele quer ter outro filho. Então, o que me resta fazer agora é conformar-me com as doloridas injeções mensais e com seus efeitos colaterais. Ser mulher é isso.
Fiquem com as imagens de um gostoso chamego após a troca de fralda.
Beijos em todas!

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Personalidades

Hoje quero falar um pouquinho da personalidade tão diferente de cada um dos meus filhos.


Mateus, o primogênito, 2 anos e 9 meses, é mais na dele. Calado, fechado, até que lhe ganhemos a confiança. Muito tímido com as pessoas que não são de seu círculo de convivência. É um custo pra mim fazer com que ele cumprimente as pessoas. Gosto de dizer que eu era assim quando pequena, muito na minha. Está na fase de testar minha autoridade e muitas vezes, quando a correção não funciona e o resultado é ter de colocá-lo no “cantinho do pensamento”, meu coração de mãe dói e fico pensando onde estou errando. Outro aspecto de sua personalidade é ser é muito espontâneo e sincero. Quando ele não gosta de alguém, chega e fala: não gosto de você. Mas também quando gosta, não quer mais desgrudar da pessoa e é um custo deixar a pessoa ir embora, abre o berreiro. É assim com o tio Paulo, namorado da minha irmã, por exemplo. Ah! e um dia desses saímos pra fazer não lembro o quê e na pressa fiz um rabo de cavalo bem alto na cabeça que não o agradou. Na hora ele disparou: “seu cabelo tá tão feio, eu não gosto assim!” Santa Sinceridade!


Clara, a caçulinha, 9 meses, é o oposto.


Muitíssimo simpática, até com quem nunca viu. Na fila da padaria, no mercado, na rua, sua especialidade é fazer amigos. Ri de tudo, pra tudo e pra todos, até pra quem não está olhando pra ela.


Mas também é muito persistente naquilo que quer, nunca se dá por vencida, o que já lhe rendeu alguns machucadinhos. E se lhe tiramos algo que não pode, dá birra, ralha e protesta muito. Esse é um comportamento que teremos um pouco de trabalho para corrigir.


No próximo post vou falar um pouco da festinha de aniversário.

Beijos e boa semana!

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Clara engatinhou! (EDITADO SOBRE O USO DO ANDADOR)

Ai que fofa! Minha princesa desandou o engatinhar de vez! Como já contei aqui, ela estava ensaiando o engatinhar, ficava na posição, sentava novamente... nunca saía do lugar. Observei que ela estava estudando os movimentos e não me afobei, esperei paciente pelo tempo dela. E ontem, estávamos todos na sala, ela num canto e o Mateus no outro, brincando, quando ele pegou um brinquedo que chamou a atenção dela. Daí, ela ficou na posição:


Pensei: vai sentar de novo, como sempre faz. Continuei conversando outros assuntos com o Thiago, quando de repente:


Ela desandou a engatinhar! Fiquei muda na hora, depois corri e peguei a máquina! Ficamos rindo igual bobos!

Quando ela chegou ao destino, parece que cansou e se deitou, rs:


Mas não parou mais! Engatinhou a tarde toda!!!
Fiquei muito feliz de não ter caido na tentação de ter comprado o andajá. Pela experiência que tive com meu primeiro filho, que não foi boa...

EDITADO:

Depois da experiência que tive com Mateus, que usou andajá e demorou muito para andar, sentia insegurança e até chorava se não o colocássemos no andajá, resolvi que a Clara não usaria. Li um artigo e resolvi compartilhar:

"O grande erro dos pais – em seu total desconhecimento - é achar que o andador ajudará a criança a começar a andar. Isso não é verdade. O andador traz prejuízos no desenvolvimento psico e motor do bebé.

Por que será que não é bom? Por vários motivos. A criança desde o nascimento passa por etapas do desenvolvimento em que cada fase serve de base para a próxima. Primeiro sustenta a cabeça, depois rola o corpo para os dois lados, arrasta-se de barriga para baixo, senta-se com apoio, depois sem apoio, gatinha (alguns não passam por esta etapa), ficam em pé para então começarem os primeiros passos.

Em todo desenvolvimento motor e de equilíbrio a criança explora o ambiente e os objectos à volta, desenvolvendo paralelamente o aspecto neurológico. O bebé tenta alcançar objectos, observa as ações dos adultos e imita.

O andador força a criança a saltar várias destas etapas essenciais para o desenvolvimento. Não deixa a criança experimentar as quedas naturais do início da aprendizagem de andar, assim, a aquisição do equilíbrio é limitado e pode ainda deformar a estrutura óssea da perna.

Por saltar etapas, o andador atrasa o início da marcha. Se o bebê é pequeno para o andador, usará somente as pontas dos pés para movimentar-se, o que poderá causar alguns problemas além do atraso da marcha, como alteração óssea.

Falsa liberdade - A sensação de liberdade que o andador oferece é ilusão. O andador não deixa a criança explorar adequadamente o espaço em que está. Um simples objeto no chão e que desperte a atenção do bebê passa a tornar-se algo inalcançável para o pequeno, pois o andador não oferece condições para que ele chegue à peça.

Já o bebê que não usa o andador poderá sentar-se no chão, engatinhar ou apoiar-se nos móveis até chegar ao objeto desejado. Lembre-se: enquanto manuseia objetos e brinquedos, o bebê está desenvolvendo seu cérebro.

Os acidentes que podem provocar graves lesões nas crianças são outro problema relacionado ao uso do andador. Os acidentes mais comuns são as quedas quando as crianças usam os pés para se impulsionarem para trás e batem com a cabeça, e ainda as quedas em degraus.

De tão prejudiciais e perigosos para as crianças, a venda de andadores em países como o Canadá já é proibida.

O uso do andador compromete muito o desenvolvimento global das crianças. Os pais devem pensar nas consequências do andador antes de comprá-los. Não há criança normal que deixou de aprender a andar por falta do andador.
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Vou aproveitar o post para falar de outra coisa boa: o primeiro buquê de flores que ganhei do meu amor:


Ele pegou um táxi e foi até o meu serviço entregar. Fiquei toda boba! E nem foi nenhuma comemoração especial. Apenas um ótima e agradável surpresa para celebrar o amor!

Beijos e ótima semana à todas! Bom ver que tem chegado gente nova. Sejam todas sempre bem vindas!

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Nosso dia das crianças!!!

Esse foi o primeiro dia das crianças com duas crianças. Comemoramos a semana inteira, não só no dia! Fomos ao shopping, ao parquinho e comemoramos em casa. O dilema foi o presente. Mateus queria um boneco que custa (pasmem!) R$ 300,00! É o tal Buzz Lightyear, do filme Toy Story.


Ele fala, interage com as crianças, pisca luzes, solta foguete (de mentirinha) e por esse preço também deve lavar, passar, cozinhar e colocar as crianças para dormir!
Bom, eu gostaria muito de ter R$ 300,00 sobrando para poder atender ao desejo do meu filho. Infelizmente, não tenho. Mas o bom é que ele deve aprender que a gente não pode ter tudo o que quer. Demos de presente alguns brinquedos de menor valor e ele também ficou bem feliz:

Fusca:

Relógio do Ben 10 (ele ama o Ben 10, embora eu não concorde que seja desenho para a faixa etária dele, porém, como ele fica na minha mãe e lá não tem tv a cabo, nem sempre ele assiste ao que eu quero) e dinossauros em miniatura (ele tá com mania de dinossauros por causa do desenho Dino Dan):


E a Clarinha bem, pra ela tudo é festa, ela ainda não entende, ficou bem feliz com seus presentinhos, rss:


Também fomos ao parquinho, quer ver o Mateus feliz é falar que vai levá-lo ao parquinho. Ele aproveitou bastante:


E pra encerrar as comemorações do dia das crianças, um mega sorrisão pra vocês:


Beijos grandes!

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Falou "Mã"!!!!!!!!!

Ah!!! Ganhei meu dia! Clara soltou um "mã" ao acordar. Na hora não dei muita importância porque também estava acordando, meio lerda, mas depois fiquei lembrando e rindo sozinha. Aposto que foi intencional, que ela tentou me chamar! Mateus também falou "mamã" pouco antes dos noves meses (conto como foi neste post aqui). Thiago está um pouco enciumado, e duvida que seja mamãe! Thi, lamento muito! 1 x 0 pra mim, rss.
Este final de semana fomos passear no shopping. Fui trocar uma blusa que ficou apertada em mim (oi?) e aproveitamos pra passar no fliperama, Mateus adora (ele gosta mais de parquinhos ao ar livre e eu acho mais saudável, mas como aqui tem feito muito calor com sol forte pela manhã e muita chuva à tarde, não achei bom levá-los). Ele brincou tanto com o Thiago, que na hora de ir embora foi aquele escândalo.
Ele já havia chorado em público, mas chorar o tanto que ele chorou, no meio do shopping, nunca tinha acontecido. Fiquei sem ação, peguei-o no colo e conversei com ele, mas não adiantou muito, estava inconsolável. Já passaram por isso?
Beijão em todas e boa semana!

terça-feira, 4 de outubro de 2011

"De qualquer jeito seu sorriso vai ser meu raio de sol..."


TRÊS SORRISOS QUE ILUMINAM MINHA VIDA!

terça-feira, 27 de setembro de 2011

O primeiro dentinho!


Só para registrar: hoje, 8 meses e 1 semana depois, apontou o primeiro dentinho da Clara! Ainda não cosegui fotografar, mas quando conseguir, coloco as fotos. O primeiro dentinho do Mateus apontou quando ele não tinha nem 5 meses ainda (vejam aqui) e aos oito meses e meio, idade da Clara hoje, ele já tinha 8 dentes (vejam aqui)!!! Era muito sofrimento para meu pequeno. E foi outra coisa que a segunda maternidade me ensinou, como no caso da paciência para o engatinhar, foi a paciência para esperar o nascimento dos dentinhos. Confesso que torcia para demorar mais um pouco, pois sei da dificuldade que é para um bebê o nascimento dos dentinhos. Como não podia deixar de ser, veio acompanhada de diarréia. Fora isso, está tudo bem: sem febre nem irritação (por enquanto).
Outra coisa que quero deixar registrado aqui é o tanto que o Mateus anda apegado e carinhoso comigo. Mas isso é assunto para outro post!
Beijão em todas!

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Ensaiando o engatinhar!!!


Tenho colocado a Clara bastante tempo no chão. Aprendi na prática, com o Mateus, que não adianta ter pressa, que essa fase inicia-se lá pelos 9 meses mesmo e que não adianta querer que uma criança engatinhe se ela fica muito no colo ou no carrinho. Quando eu era mãe de primeira viagem, eu não achava que o Mateus ia engatinhar porque ele gostava muito de ficar em pé. Na ânsia, comprei logo um andador pra ele. Ele amava. Um dia, lá pelo nono mês, brincando no chão, ele tomou coragem e saiu engatinhando. Mas daí o andador já tinha feito seu estrago: o deixou inseguro para andar, e ele só tomou coragem de largar a mão da mamãe e sair andando com 1 ano e 2 meses!
Prometi que no segundo filho eu ia ser muito paciente, ia deixar a criança brincar no chão sempre que possível, que não ia ficar colocando ela em pé sempre (ela se empolga e acaba não querendo engatinhar (experiência minha), que ia deixar a natureza agir e que não ia comprar o andador. E assim está sendo. Clarinha está com 8 meses e 1 semana e ontem começou se colocar na posição de engatinhar. Claro que não foi assim tão fácil: quando via um brinquedo longe, em vez de colocá-lo perto dela eu a encorajo a ir buscar. No começo, ela se jogava e acabava tombando... depois, aprendeu a se arrastar, e agora tá começando a levantar os joelhinhos. E olha a felicidade dela:


Vejo que a próxima fase, o de engatinhar, não está longe, e fico feliz em ver que consegui ser paciente e não comprar o andador, depois quem iria sofrer era eu tendo que segurar em sua mãozinha toda vez que ela tivesse com medo de andar, como foi com o Mateus (ai minhas costas)...

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Meninas, me ajudem...



... a descobrir o que faço pra Clara comer? O que vocês dão ou deram para seus bebês de 8 meses?
Clara sempre comeu que é uma beleza. Mas há umas duas semanas atrás, parou de querer almoçar e jantar. Pensei que ela pudesse estar enjoada das refeições em forma se sopa e passei a dar arroz com feijão e a carne/frango refogado com verduras, tudo amassadinho, mas separado, pra não virar "sopa". Ela comeu bem uns 3 ou 4 dias e agora parou de querer comer de novo. As rotina alimentar dela é a seguinte: NAN 2 ao acordar, fruta no meio da manhã, almoço, vitamina ou iogurte (natural) no lanche da tarde, jantar às 18 ou 19h (depende da hora em que ela lanchou) e mamadeira ou peito antes de dormir. Ah! E peito das 4h da madrugada em diante (isso tem acabado comigo, mas tenho pena de desmamar). Também já introduzi na alimentação dela bolo, biscoito de maizena, pãozinho de queijo. Como estou fazendo consultas na rede pública de saúde e a orientação nutricional de lá é uma bosta insuficiente, não serve pra nada e não tira nenhuma dúvida (inclusive fui orientada que poderia dar o ovo inteiro, quando devemos dar apenas a gema para evitar alergias), fico mais perdida ainda sem a orientação de um pediatra.
Alguém tem alguma sugestão?

PS: obrigada pelos recadinhos do post anterior, li cada um e guardei cada palavra. Muito obrigada mesmo por gastarem um pouquinho de seu tempo para me ajudar a me sentir melhor.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

DESABAFO MATERNO


Meninas, desde ontem que queria vir escrever esta postagem mas toda vez que começava a escrever, começava a chorar e deixava pra lá. Vou explicar o que aconteceu: este final de semana, o Mateus foi dormir na casa do André. Domingo à tarde, minha mãe me ligou perguntado que horas ele iria voltar. Respondi que depois do jogo de futebol que o pai dele iria assistir. Daí minha mãe surtou, começou a falar pra eu não deixar, que o André iria assistir o jogo e não iria dar atenção ao menino (isso é verdade, mas na sentença de separação tem escrito que o André tem até as 20h do domingo para entregar o Mateus, não foi eu quem decidiu, foi o juiz) e que eu só estava deixando ele lá porque estou estressada e não quero ter trabalho com ele, que fico com ele por OBRIGAÇÃO. Nossa, meu mundo caiu e meu final de semana acabou ali.
Quem acompanha minha história sabe de tudo o que eu passei por ele. Quando ele nasceu, deixei de trabalhar pra cuidar única e exclusivamente dele. Enfrentei a depressão pós-parto por ele. Passei por um casamento onde eu não era amada por ele, pra que ele ficasse mais perto do pai. Voltei a trabalhar por ele, para dar o melhor pra ele. No começo da minha segunda gestação, não quis aceitar a gravidez por ele, porque não queria me dividir, queria que ele tivesse uma mãe só pra ele (dói escrever isso, mas foi o que aconteceu. Hoje me sinto muito culpada de ter sentido isso pela minha amada Clara). Já deixei de sair, de passear, de dormir, de comer pra que nada faltasse a ele. Pelos meus filhos eu mato um leão por dia. Nunca fiz e nunca teria coragem de fazer mal aos meus filhos. Enfrento tudo e qualquer um por eles. Nunca me senti OBRIGADA a ficar com eles. Fico por prazer, por amor, porque eles são as únicas pessoas capazes de fazer brotar a felicidade no meu coração. São meu acalento, minha força, meu sol. Sem o MEU Mateus e minha Clara eu não seria nada nem ninguém. Não os troco por nada nesse mundo, nem por farra, nem por balada, por nada. Mas escutar isso realmente me doeu (e ainda dói). Não que eu acredite que seja verdade, mas por que não consegui entender o porque passei essa impressão pra minha mãe...

Este era um post que seria só de fotos, da nossa felicidade na casa nova. Mas virou (mais) um desabafo. Bom saber que vocês me "escutam" e me entendem. Beijos grandes.

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

8 meses de Clara!

Hoje minha piquitita completa 8 meses!!! E para comemorar, essa semana aprendeu a bater palminhas! A moça que cuida dela me ligou à tarde, toda feliz, dizendo que a Clara tinha acabado de aprender a bater palmas e que não parava de fazer isso. Quase morri de inveja de não poder estar lá, de não ter sido a primeira a ver isso. Tenho que me acostumar, faz parte da rotina das mães que trabalham fora não ser as primeiras a verem seus bebês a dar os primeiros passos, o primeiro dentinho, enfim, os primeiros “tudo”.
Como marco de desenvolvimento do oitavo mês, dois novos comportamentos: parece que ela descobriu que ela e a mamãe aqui não são a mesma pessoa, que eu sou uma pessoa e ela é outra e agora, não pode ficar um minuto sozinha, não posso sequer virar as costas pra ela que ela abre o berreiro. Esse comportamento pode ser explicado assim:
Marcos do desenvolvimento: Separação e independência
Escrito para o BabyCenter Brasil

Separação e independência
Quando será que seu filho vai entender onde você termina e ele começa? Ao nascer, a criança acha que é parte de você e não se enxerga como um ser único (eles nem se dão conta que as mãozinhas e pézinhos que vêem são os seus).

Com o desenvolvimento mental, físico e emocional, o bebê vai começar a perceber que tem seu próprio corpo, pensamentos e sentimentos e aí vai cada vez mais querer fazer as coisas do seu jeito.
Quando acontece
A individualidade leva anos para se formar. Depois de acreditar que é a mesma coisa que a mãe, por volta dos 6 meses a criança não só passa a ver a diferença como também entende que pode ser deixada sozinha. É nessa fase que se inicia um medo de abandono conhecido como ansiedade de separação, algo que pode durar até os 2 anos.

Com o passar do tempo e ao se tornar mais sociável e confiante de que você volta mesmo depois de deixá-lo na creche ou sob os cuidados de outra pessoa, o bebê vai conseguir superar seus temores e começar a formar sua própria identidade. Depois do primeiro aniversário, você vai ver que a conquista da independência pode até virar um problema e a raiz de muitos desaforos.
Como acontece
De 7 meses a 1 ano

Por volta dos 7 meses, seu filho vai compreender que é independente de você.
Esse é um importante salto cognitivo, mas, infelizmente, vai deixar o bebê ansioso. O elo com você já ficou tão forte que uma mera saída de vista por um segundo fará o bebê se debulhar em lágrimas. A criança ainda não entende que você vai e volta. E não pense que sair de fininho ao deixar seu filho na escola ou com uma babá vai ajudar. Na verdade, isso pode assustar o bebê ainda mais. Por mais duro que seja, na hora de ir embora, se despeça cara a cara.

Uma famosa pesquisa britânica mostrou como os bebês não fazem idéia da própria existência. Bebês com menos de 1 ano foram colocados diante de espelhos para ver se entendiam que o reflexo na frente era o deles. Isso não ocorreu. As crianças tocaram a imagem como se estivessem vendo outro bebê. Em seguida, os cientistas puseram ruge vermelho no nariz de cada uma e voltaram a apresentar os espelhos. Em vez de tocar o próprio nariz, os bebês voltaram a tentar "pegar" o visto no reflexo.

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Outra coisa que vem acontecendo, é o apetite dela. Antes ela comia de tudo, agora não quer mais almoçar nem jantar. O que me parece, é que ela andou enjoando da comida em forma de sopinha. Vou tentar começar a dar mais em forma de comida da casa mesmo (arros com feijão, carninha separada e verduras, tudo amassadinho com o garfo, porém, não tão fino como eu deixava). Hoje andei dando uma olhada nos sites de receitas para bebês e tive algumas idéias. Vamos ver se funciona.
Gente, outra novidade. Me mudei da casa da minha avó.  Resolvemos que era hora de voltar a ter nosso cantinho separado. Faz 1 semana que estamos na casa nova, ainda em fase de adaptação. Prometo que próximo post será só de fotos. Hoje estou meio down, vontade de estar em casa com meus filhos, ou passeando com meus filhos. Por hora, isso vai ficar para depois. Como a mudança foi meio de supetão, estávamos meio desprevenidos quanto à questão dinheiro, e meu aniversário de 30 anos foi comemorado em casa mesmo, assistindo televisão (Desenhos infantis, para ser mais exatas).  Passeios, só Deus sabe quando! Importante é estarmos bem. Obrigada por todos os recadinhos carinhosos de aniversário, e de estarem aqui comigo, no blog novo!
Beijos à todas e bom findi!

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Começando de novo!

Meu aniversário de 30 anos!

Bela data para iniciar, junto com uma nova fase da minha vida, um novo blog!

Para quem não sabe, vou contar um pouco sobre mim, sobre meus filhos e sobre minha história com os blogs.

Comecei a me interessar sobre blogs em 2004, aos 23 anos. Sempre me interessei pela maternidade e sempre imaginei como seria quando eu tivesse os meus filhos. Passava hoooras lendo blogs de mulheres tentando engravidar, mulheres, grávidas, mamães e mulheres que, assim como eu, queriam ser mães um dia. Até que um dia, deixei um comentário em um blog de uma moça que eu acompanhava e perguntei se ela me ajudava a criar um blog. Queria dividir com alguém, mulheres que assim como eu gostaria de ser mãe um dia, meu dia-a-dia, meus anseios, meus sonhos... e assim surgiu meu primeiro blog, o "By Élen". De lá pra cá, tive vários blogs, mas, os mais importantes, pra mim, foram aqueles que contaram minha gravidez e a maternidade. Nesse contexto, tive os blogs aqui do blogspot:

Enquanto Meu Anjo não Vem
Esperando Meu Anjo

No primeiro, contava sobre minha vida antes da maternidade, meu dia-a-dia, meus anseios, minhas alegrias e frustrações. No segundo, a maternidade em si, minhas duas gestações e meus filhos. Deixa eu contar um pouco sobre mim, pra quem não me conhece:

Fui casada com o André durante 7 anos. Ao todo, ficamos 14 anos juntos. Muitos fatos fizeram com que o casamento não desse certo (conto um pouco sobre isso aqui). Antes do Mateus, nosso filho que foi planejado, completasse 1 ano, nos separamos. Decidida a dar continuidade à minha vida, decidi conhecer pessoas novas. Era nova, tinha um filho e estava decidida a tentar ter outra família, um dia. Só não contava que esse dia chegaria tão rápido. E foi assim que conheci meu atual "marido" (coloquei entre aspas porque ainda não somos legalmente casados) o Thiago, num site de relacionamentos, 4 meses após minha separação. Estávamos ambos carentes e as coisas aconteceram muito rápido entre nós. Logo estava grávida (e assustada com tudo o que estava acontecendo). Meu filho mais velho, o Mateus, tinha 1 ano e 3 meses. Thiago e eu nos desentendemos, ficamos um período sem nos falar mas depois, não só a gravidez, mas o sentimento que ainda existia, nos uniu novamente. E estamos juntos de fato desde o nascimento da nossa princesa. Estamos aprendendo a ser uma família. Somos diferentes em quase tudo, na forma de pensar, nos costumes (ele é do sul), na maneira de agir. Mas somos iguais na vontade de termos uma família, na vontade de ficarmos juntos, de nos amarmos, de amarmos os nossos filhos. Thiago me valorizou como mulher, como mãe, me fez (e faz) sentir especial num momento em que eu estava me sentindo vazia, sozinha. É um pai super presente para a Clara e um super amigo para o Mateus (está aprendendo a ser um pai para o Mateus também). Um super companheiro pra mim, meu namorado, meu amor. Ainda temos umas discussões de vez em quando, que casal não tem? Mas quero muito que fiquemos juntos pra sempre, e tenho certeza de que seremos cada vez mais felizes!

Quero então, queridas amigas, compartilhar meu dia-a-dia, a rotina dos meus filhos, as dúvidas da maternidade, as descobertas e o desenvolvimento dos meus "bebês"...

Este blog não é meu. Este blog é de vocês, e para vocês. É pra vocês que eu escrevo. É com vocês que eu compartilho minha vida, minhas histórias, meus anseios, minha felicidade. Vamos juntas!

sábado, 27 de agosto de 2011

Teste!

Teste!
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