segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Imagens do nosso Natal e desejos para o Ano-novo.

Pela primeira vez o Mateus passou a Noite de Natal com o pai. Eu estava super desanimada e às 22h fui fazer a Clara dormir e dormi junto. Nem ouvi os fogos de meia noite. Mas no domingo de natal fomos pra casa do meu pai, almoçamos todos lá e fiz essas imagens:

Clara com o papai, antes de sair de casa, mostrando o vestidinho e a sandalinha presentes da vovó (tenho a impressão de que ela está deixando de ter o semblante de bebê e começando a ter semblante de criança... sniff):


Abrindo os presentes do vovô e se divertindo (nas fotos com minha irmã caçula, Luana e minha Madrasta:


Esse ano não me animei muito para o Natal: não enfeitei a casa, não montei árvore, não fiz ceia. Fiquei um pouco cansada desse apelo comercial que tem no Natal (tanto que não comprei presentes, eles já ganham presentes o ano inteiro, sem depender de data. O Thiago foi que deu umas roupas de presente para eles). Também estou numa super correria no trabalho (tenho alguns produtos de gestão documental para entregar para um cliente da Bahia até dia 05/01) por isso ando até ausente dos blogs. Mas como todo ano sempre faço um balanço geral do ano que passou, assim o farei. Porém, só depois que passar essa correria. Enquanto isso, só posso dizer uma coisa desse ano que passou: 2011 foi um ano muito especial pois me troxe minha filha, a Clara. Espero que 2012 possa ser assim especial para muita gente:


Beijão pra todo mundo!

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Muitos acontecimentos!

Correria total por aqui, gente!

Vou tentar contar por ordem dos acontecimentos. Relaxem que o post é grande!

Fui à Fortaleza para fazer o levantamento documental de um cliente nosso lá (pra quem não sabe, sou arquivista e trabalho em uma empresa que faz digitalização de documentos, dentre outras coisas). Fiquei apavorada com a idéia de passar 4 dias sem amamentar a Clara. Deixei ela mamar bastante até o último minuto. Na terça-feira 29/11, dia da minha viagem, ela acordou com febre. Meu vôo estava marcado para as 11h30 e 7h Thiago e eu estávamos com ela no hospital. Viraram ela de cabeço pra baixo e não encontraram nada (mas não pediram nenhum exame). O médico falou que poderia ser dente (estão nascendo os dois superiores) ou estomatite.

Viajei com o coração na mão, mas Thiago ficou com ela em casa todos os dias e se as coisas piorassem eu voltaria correndo (ou voando).
Não tive tempo nenhum de conhecer a cidade. Era do hotel para a empresa bem cedo e voltava à noite para o hotel. Não estava lá a passeio, queria fazer meu trabalho bem rápido para se precisasse voltar antes do tempo. As únicas fotos que tirei foram do terraço do hotel, onde ficava o restaurante onde eu tomava café da manhã todos os dias bem cedinho.



Era difícil me concentrar. Meu coração estava em Brasília, meus pensamentos também. Ligava pra casa toda hora pra saber notícias (foi um prejuízo de 200 reais em ligações). Na quarta ela ainda estava com febre, que passava após o antitérmico, depois voltava de novo. Na quinta ela piorou. A febre estava bem alta e ela teve uma crise (uma quase convulsão). Thiago correu com ela pro hospital. Depois de vários exames descobriram uma infecção urinária violenta nela. Tadinha, se tivessem pedido exame de urina desde a primeira consulta ela não teria ficado dois dias com febre... Falei com meus chefes e tentei antecipar minha volta, mas só conseguiram antecipar meu vôo umas 5 horas (viria na sexta à noite e anteciparam para sexta à tarde).


Foi horrível estar longe e não poder fazer nada. Mas a essa altura ela já estava medicada. O problema era outro: desde que eu viajei ela não dormia direito querendo mamar no peito (o Thiago disse que ela acordava toda hora chorando, me procurando). O Mateus só sentiu no último dia, que ele ficou meio tristinho. Nos outros dias ele ficou de boa, com minha mãe. Enfim, cheguei na sexta e quase chorei de emoção na sala de desembarque ao vê-los no vidro, tentando me ver. Clara mamou muito nesse dia (embora meu leite tenha diminuído bastante, quase secado nesses dias em que ela não mamou).

Na semana seguinte à minha chegada, tinha quase dez páginas de levantamento manuscrito para digitar. Tentei digitar tudo na segunda-feira. Foi muito esforço. Resultado: na terça estava com uma tendinite muito dolorida e tive que engessar a mão e tirar o resto da semana de atestado. Mais trabalho acumulado. Agora estou aqui, tentando colocar tudo em dia e tentando fazer um levantamento de uma empresa da Bahia à distância, pra não ter que viajar outra vez por enquanto, até porque quem está doente agora é o Mateus. Ele amanheceu com febre na segunda, foi diagnosticado com infecção de garganta, tomou duas injeções no mesmo bumbum (benzetacil e ampicilina) e agora não está nem agüentando caminhar. Além disso está super carente de mãe (chora todos os dias de manhã, quando vou deixá-lo na minha mãe antes de ir trabalhar).

Agora a reflexão: me perguntaram se valeu a pena ter tido filhos agora, que estou crescendo profissionalmente, viajando bastante pela empresa, tendo que deixar meus filhos em casa... respondi que sem eles eu não seria nem perto da profissional que sou hoje, que não teria ânimo para trabalhar, que tento ser a melhor no que faço por causa deles, meus filhos é que são minha inspiração. E lembrei de um post magnífico que minha prima Bárbara colocou no blog dela. Com vocês, Bárbara, mãe da Júlia:

"Ser ou não ser mãe?

Tenho visto nos últimos dias diversos posts e artigos em alguns sites diferentes falando sobre a livre escolha da mulher de ser ou não mãe, sobre a imposição da sociedade ou da família de que toda mulher deve ser mãe.

Antes de entrar no assunto, queria deixar bem claro que não sou a favor de qualquer tipo de imposição por parte da sociedade ou de quem quer que seja na escolha da mulher de ser ou não mãe. Esta é uma escolha para a vida toda e que envolve centenas de aspectos e concordo que deve ser uma escolha pensada e planejada.

Mas eu não poderia deixar de colocar minha história. Quem sabe ela pode ser útil para alguma mulher que esteja pensando nesta decisão.

Minha gravidez não foi planejada. Engravidei quando tinha 22 anos. E para falar a verdade ter um filho não estava nos meus planos pelo menos nos próximos 10 anos. Meus planos eram outros. Queria terminar a faculdade, passar em um concurso público. Desejava viajar, conhecer outros países. Queria ir para o Egito, Grécia, Itália. Queria também falar fluentemente o inglês. Comprar casa e carro também eram meus planos antes de ter filhos. Naquela época, eu gostava de dançar, de praia e cinema. Não perdia um só lançamento. Queria escrever um livro e conseguir publicá-lo. Amava ler, e o tempo dedicado à leitura era sagrado pra mim. Gostava de estar só muitas vezes, de meditar e refletir sobre a vida.

De repente eu me vi com com um exame positivo de gravidez na mão. A primeira coisa que veio na minha mente foi: E agora? E meus sonhos? E planos? Aquela não era hora de ser mãe. Mas passando aquele primeiro susto da descoberta, a alegria foi invadindo. E mesmo com um certo pesar, por acreditar, naquele momento, que eu tinha colocado tudo a perder, eu comecei a sentir uma imensa felicidade.

Quando a segurei nos braços pela primeira vez, eu senti algo que jamais imaginei que poderia existir. Um clímax de felicidade. A partir dali entendi o que é ser mãe e entendi principalmente que sim, aquele era o momento certo de ser mãe.

De lá pra cá, tudo na minha vida mudou praticamente. Lembra daqueles sonhos e projetos? Pois é, não realizei a maioria ainda. Sim ainda! Minha filha não foi o impedimento que pensei, ela é o gás, o combustível para eu correr atrás deles. E hoje, sonho tudo com ela. Claro que agora não tenho mais meu tempo sagrado de leitura, não vou ao cinema sempre e raramente saio para dançar. Dependo de muita gente para realizar minhas atividades diárias. Mas isso não é nada diante da imensa alegria que sinto por ela existir! E quando quero me divertir, tenho uma excelente companhia.

A maternidade não é um mar de rosas o tempo todo. Não é como na TV, filmes ou comerciais de margarina. É muito, é muito além de criar um filho. Problemas, dificuldades, desafios, sufoco. Seria muito mais fácil pra mim hoje trabalhar e estudar sem ter que chegar em casa e dar banho, janta, brincar, colocar para dormir, arrumar mochila. Seria muito mais fácil, guardar todo o meu dinheiro e investir em mim, na minha carreira. Mas é o amor que sinto? E as mudanças e valores que conquistei como pessoa?

Minha filha me ensinou mais coisas em 3 anos de vida do que aprendi em 22 de existência. Ela me ensinou a entender melhor minha mãe, a amar incondicionalmente, a ser mais paciente, mais tolerante, a me doar sem desejar nada em troca. Me ensinou a não desanimar, a não ficar triste por pequenas coisas. Me ensinou que meus problemas são pequenos e principalmente que tudo isso é maravilhoso.

Hoje quero ter outro filho. Quero passar por tudo de novo, enjoos, engordar, dor, parto, quero abrir mão de novo de muitas coisas, quero ficar dias sem dormir, trocar minha vida social por tardes vendo Galinha Pintadinha por dezena de vezes seguidas. Sim quero tudo de novo, a alegria de sentir um filho mexer em minha barriga, a maravilhosa sensação de amamentar, quero beijos banguelas, quero mãos macias que acariciando e vozes finas me chamando.

Eu sou mãe! E foi a melhor coisa que me aconteceu!"

Chorei a primeira vez que li este post e meus olhos enchem d'água todas as vezes em que o leio. É exatamente como me sinto, como penso.

Obrigada a todas vocês que tiveram paciência de ler esse super post de hoje!

Um beijo bem grande em cada uma!

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Feliz Aniversário, meu amor!


Que Deus lhe dê muita sabedoria e cubra de bênçãos sua vida. Te amo!

Amigas, semana passada estive em casa com o braço direito engessado por conta de uma tendinite. Agora que voltei ao batente, estou com trabalho acumulado até a tampa. Logo logo estarei de volta. Tenho muitas coisas pra contar pra vocês. Beijos com saudades!
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